A inflação no Brasil continua acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2025, que é de 3% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses atingiu 5,48% em março de 2025 .
Em resposta à persistência da inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) para 14,25% ao ano em março, marcando o terceiro aumento consecutivo de 1 ponto percentual . A decisão visa conter as pressões inflacionárias e ancorar as expectativas do mercado.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou que a normalização da política monetária exigirá reformas contínuas e vigilância constante sobre os fatores que influenciam a inflação . A autoridade monetária sinalizou que futuras decisões dependerão da evolução dos indicadores econômicos e das expectativas de inflação.
O mercado financeiro ajustou suas projeções para a inflação em 2025, reduzindo a estimativa de 5,65% para 5,57%, conforme o Boletim Focus divulgado em 22 de abril . Apesar da revisão, a projeção ainda permanece acima da meta estabelecida pelo CMN.
A persistência da inflação e a política monetária restritiva têm impacto direto na atividade econômica, afetando o consumo das famílias e os investimentos. Analistas apontam que a combinação de juros elevados e inflação resistente pode desacelerar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos trimestres.
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