Neste sábado, 26 de abril de 2025, o Rio Grande do Sul relembra o marco de uma das maiores tragédias climáticas de sua história recente: as enchentes de 2024. As fortes chuvas e o transbordamento de rios afetaram mais de 400 municípios gaúchos, resultando em 147 mortes e impactando diretamente mais de 2,1 milhões de pessoas.
Em Porto Alegre, o Mercado Público Municipal tornou-se um símbolo da resistência e, ao mesmo tempo, da lentidão na recuperação. Um ano após o desastre, muitos dos boxes permanecem fechados ou em reforma. Comerciantes relatam prejuízos financeiros, perda de estoques, dificuldades em obter crédito e burocracia nos processos de reconstrução.
"Perdemos tudo. E agora, mesmo com boa vontade, é como começar do zero", lamenta João Carlos, comerciante há 28 anos no local. A prefeitura anunciou novos repasses para acelerar a reforma total do mercado, mas os recursos ainda são considerados insuficientes.
Ao longo da semana, atos ecumênicos, exposições fotográficas e vigílias aconteceram na capital para lembrar as vítimas e prestar solidariedade às famílias atingidas. ONGs e lideranças comunitárias reforçam o pedido por mais investimentos em infraestrutura de drenagem e prevenção de desastres climáticos.
O governo estadual prometeu lançar, até junho, um plano de resiliência climática em parceria com universidades e organizações internacionais. A expectativa é que o evento de 2024 sirva de alerta para que tragédias semelhantes sejam evitadas no futuro.
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