Atrasos nos repasses de verbas federais por parte da Prefeitura de Goiânia têm comprometido o tratamento de aproximadamente 1.800 pacientes renais crônicos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As clínicas de hemodiálise conveniadas enfrentam dificuldades financeiras devido à falta de pagamento, o que ameaça a continuidade dos serviços essenciais.
A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) alerta que o último repasse do Ministério da Saúde, realizado em 27 de novembro de 2024, referente aos serviços prestados em outubro, ainda não foi transferido às clínicas pela gestão municipal, embora o prazo legal seja de cinco dias úteis.
Além disso, a situação se agravou com a saída do secretário de Saúde, Wilson Pollara, dificultando o diálogo entre as partes envolvidas. As clínicas continuam atendendo os pacientes, mas a sustentabilidade financeira está comprometida, colocando em risco a continuidade dos tratamentos.
A ABCDT enfatiza que atrasos superiores a 40 dias são comuns em Goiânia, prejudicando diretamente os pacientes que dependem do tratamento regular para sobreviver.
A Prefeitura de Goiânia ainda não se manifestou sobre os atrasos nos repasses e as medidas que serão tomadas para regularizar a situação.
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