Jogador é preso na Bahia por suspeita de envolvimento em estupro, assaltos e extorsões

Por Rede Livre

Jogador é preso na Bahia por suspeita de envolvimento em estupro, assaltos e extorsões

Foto: Desconhecido

Atacante Carlos Eduardo Bastos dos Santos, o “Tico Baiano”, é preso em Feira de Santana por crimes graves, incluindo estupro e extorsão

Na última terça-feira (18/3), a Polícia Civil da Bahia prendeu Carlos Eduardo Bastos dos Santos, conhecido no meio esportivo como "Tico Baiano", por suspeita de envolvimento em uma série de crimes violentos. O atacante, de 25 anos, foi capturado em Feira de Santana, cidade localizada no interior do estado, após investigações que começaram em 2024. Ele é acusado de extorsão, estupro e assaltos, com pelo menos 11 mulheres tendo registrado denúncias contra ele.

Segundo as autoridades, as investigações apontam que Carlos Eduardo se passava por cliente de profissionais do sexo e, ao marcar encontros com essas mulheres, acabava praticando crimes violentos. O modus operandi do jogador envolvia ameaçar suas vítimas com uma arma de fogo, extorquindo-as e, em alguns casos, invadindo residências de universitárias. Esses atos criminosos teriam ocorrido ao longo de 2024, levando a uma investigação detalhada e, finalmente, à sua prisão.

O jogador, que já passou por clubes como Fluminense de Feira de Santana, Bahia de Feira e Barcelona de Ilhéus, estava vinculado ao CRAC (Clube Recreativo e Atlético Catalano), de Catalão, Goiás, mas sua passagem pela equipe foi breve. Segundo o clube, ele foi contratado apenas para a fase eliminatória da Série D do Campeonato Brasileiro, mas não chegou a ser aproveitado pelo técnico e sequer entrou em campo. Após a eliminação do CRAC na competição, Carlos Eduardo se desligou do clube sem explicar os motivos e sem comunicar sua saída, o que deixou a diretoria surpresa e sem informações sobre seu paradeiro.

Em nota oficial, o CRAC fez questão de esclarecer que Carlos Eduardo não tem relação com o clube, apesar de ter sido contratado por um curto período. O clube ressaltou que o vínculo foi interrompido antes que o atleta tivesse qualquer participação nas partidas e repudiou qualquer comportamento ilegal ou imoral. A entidade ainda frisou que desconhecia o histórico pessoal de Carlos Eduardo e reiterou seu compromisso com a legalidade e a moralidade, distanciando-se de qualquer envolvimento com os crimes atribuídos ao jogador.

A prisão de Carlos Eduardo chocou o cenário esportivo, principalmente por envolver um atleta que, apesar de sua curta passagem pelos clubes mencionados, havia mostrado potencial nas divisões inferiores do futebol brasileiro. O caso também levanta questões sobre a necessidade de uma maior fiscalização e acompanhamento da conduta dos jogadores fora dos campos, uma vez que atitudes como essas acabam impactando negativamente tanto as vítimas quanto o nome de instituições esportivas.

 

Agora, com Carlos Eduardo sob custódia, as investigações continuam, e a expectativa é de que ele enfrente um processo judicial rigoroso pelas acusações que pesam contra ele. A Polícia Civil segue trabalhando para identificar mais vítimas e esclarecer todos os detalhes do envolvimento do jogador nos crimes.

 

Foto: Reprodução.