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Na terça-feira, 11 de março de 2025, o Hamas anunciou o início das negociações com Israel e com um representante dos Estados Unidos, dando início à segunda fase do processo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. O movimento islâmico afirmou que espera que essa rodada de negociações traga "avanços significativos" e seja um passo importante para o fim da agressão israelense, a retirada das forças de ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros. Essas negociações ocorrem em meio a um contexto tenso e prolongado de hostilidades, com o território da Faixa de Gaza sendo o centro de um conflito que já resultou em milhares de mortes e destruição significativa.
Em sua declaração, o Hamas também criticou fortemente o governo dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump, afirmando que a administração americana é "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" responsável pelo apoio irrestrito a Israel. O movimento acusou o governo israelense de cometer uma série de abusos contra o povo palestino, incluindo assassinatos e deslocamentos forçados. Essa posição reflete a perspectiva do Hamas de que os Estados Unidos têm contribuído ativamente para o que considera uma ocupação ilegítima de territórios palestinos e violação dos direitos humanos.
O Hamas também apelou à comunidade internacional, incluindo organizações humanitárias e de direitos humanos, para que tomem medidas mais firmes para pressionar Israel a interromper o que o grupo descreve como "graves violações". O movimento enfatizou que essas ações de Israel representam uma ameaça não apenas para a segurança e estabilidade da região, mas também para a paz e segurança globais.
Enquanto isso, as tensões entre Israel e o Hamas continuam elevadas, com diferentes partes do mundo observando atentamente os desdobramentos das negociações, que podem ter um impacto significativo na dinâmica política e de segurança do Oriente Médio. A comunidade internacional permanece dividida quanto às abordagens que podem efetivamente resolver o impasse entre os dois lados, com uma crescente pressão sobre as potências globais para que adotem uma posição mais assertiva em relação ao conflito e às suas consequências humanitárias.
Com os próximos passos das negociações em andamento, a possibilidade de um acordo de cessar-fogo duradouro ainda está em aberto, mas as perspectivas continuam incertas diante da complexidade e das profundas divisões que marcam esse conflito de longa data.
