Greve dos servidores da educação paralisa escolas em Aparecida de Goiânia

Categoria exige pagamento do piso nacional, retroativos de janeiro a abril e progressões na carreira.

Por Rede Livre

Greve dos servidores da educação paralisa escolas em Aparecida de Goiânia

Foto: Sintego

Professores e servidores administrativos da rede municipal de Aparecida de Goiânia iniciaram uma greve nesta terça-feira, 29 de abril, após rejeitarem a proposta da prefeitura que previa o pagamento do novo Piso Nacional dos Professores apenas a partir de maio. A categoria, representada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), reivindica também o pagamento retroativo referente aos meses de janeiro a abril, além da regularização de progressões e titularidades na carreira. 

Segundo a presidente do Sintego, deputada estadual Bia de Lima (PT), a proposta da prefeitura não contempla as perdas acumuladas e não apresenta um cronograma concreto para o pagamento dos valores retroativos. "Quando se tem um piso, ele deve ser pago a partir de janeiro. Fizemos uma proposta plausível, sugerindo que o retroativo fosse pago a partir de julho, mas não foi aceito", afirmou Bia de Lima.

A prefeitura, por sua vez, argumenta que herdou uma dívida de mais de R$ 500 milhões da gestão anterior e que, apesar das dificuldades financeiras, já quitou R$ 58 milhões em débitos da folha de dezembro de 2024. A administração municipal propôs o pagamento do piso a partir de maio e a criação de uma mesa de negociação para discutir o pagamento dos retroativos e outras pautas da categoria. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, das 93 escolas municipais, 13 estão com as atividades totalmente paralisadas, 43 funcionam parcialmente e 37 operam normalmente. 

 

A greve segue por tempo indeterminado, e a categoria aguarda uma nova proposta da prefeitura que atenda às reivindicações dos servidores da educação.

 

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